Pequena preciosidade a ser festejada por fregueses do autor e bibliófilos em geral. (...) É neste estranho mundo em desacordo que se constrói a Muralha da China de Franz Kafka: aos pedaços, misturando gentes de todo um vasto império, construindo um trecho aqui, outro muito além. É um mundo artificial, no qual o povo confia em um monarca que não conhece e constrói, sem entender direito por que, a maior obra humana.

Renato Bittencourt Gomes
(Jornal do Brasil, Caderno Idéias, 25/11/95)


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